O que fazemos

Niall Ferguson, um dos mais renomados historiadores da Grã-Bretanha e professor da Universidade de Harvard, criou uma curiosa analogia para explicar, entre outras coisas, a disseminação e o fomento ao conhecimento: na Itália, nas cidades arquetípicas medievais da região da Toscana, o centro urbano era assinalado por uma alta torre, que simbolizava o poder que as governava. À sua sombra, estendia-se uma enorme praça, destinada às transações de mercado e a outras formas de câmbios públicos. Ferguson observa que nesse espaço aberto, a praça, desenhado para atender a todos os tipos de interações humanas, divulgavam-se as ideias que conduziriam às inovações do Renascimento. O conhecimento não percorria uma trajetória verticalizada – a torre -, mas se espalhava em movimentos horizontais – a praça, onde as informações se difundiam de forma mais eficaz pela ação de indivíduos envolvidos em ações recíprocas e de apoio mútuo.

Torre de Mangia - Siena
Torre de Mangia - Siena
Piazza del Campo - Siena
Piazza del Campo - Siena

 

A intersecção entre diferentes leituras do mundo, propagadas no espaço público das cidades da Toscana, como Florença e Siena, propiciou uma cintilante explosão de arte, cultura e ciência.  O Renascimento é a prova mais eloquente que ideias notáveis, surpreendentes e revolucionárias nascem da combinação de elementos diversos e compartilhados. E foi dessa forma que se desenvolveu um fervilhante processo de renovação e transformação nas artes, nas ciências, na política e na economia.

Piazza della Signoria - Florença
Piazza della Signoria - Florença
Santa Maria dei Fiori - Florença
Santa Maria dei Fiori - Florença

 

Invenção, descoberta, modernização e criatividade: eram estes os instrumentos de que se valeram Florença ou Siena para despontar como epicentro irradiador de cultura e inovação. E ainda hoje é essa a receita de que a modernidade dispõe para vencer seus novos desafios. A cultura da inovação demanda que sejam repensados os tradicionais modelos burocráticos ortodoxos, construídos sobre estruturas organizacionais mecanicistas, caracterizadas por hierarquia, verticalização, rigidez e insulamento.

Por essa razão, foi criado o C.lab, um espaço compartilhado por toda a empresa, em uma versão contemporânea da analogia de Ferguson, para atuar na implantação de ferramentas e metodologias que permitam a absorção da cultura da inovação, mantendo o foco na melhoria da qualidade nos processos da companhia e priorizando a experiência do usuário (UX) na concepção de seus produtos, serviços e sistemas.

 

O C.lab é formado por equipes interessadas em inovação no setor público, em promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências, na identificação de boas práticas e no auxílio mútuo para solução de problemas.

Essas equipes especializadas atuam no apoio ao desenvolvimento, na consultoria, em serviços de arquitetura da informação, em testes de usabilidade e qualidade, no levantamento de requisitos, no mapeamento de processos, na prototipação, na validação da proposta e no design de interface – UI.

Logomarca C.lab
 

Objetivos do C.lab

  • Disseminar e fomentar a cultura de inovação
  • Desenvolver habilidades para o processo de inovação
  • Criar espaços colaborativos para cocriação de ideias
  • Conectar os atores envolvidos no processo, por meio de atividades e encontros
  • Dar suporte ao desenvolvimento de projetos inovadores

 

Carta de atividades

Definição de processos

  • Levantar necessidades, especificando requisitos para auxiliar na definição de aspectos funcionais e tecnológicos.
  • Efetuar e definir processos, padrões, procedimentos e ferramentas inerentes à área de atuação.
  • Estabelecer e manter padrões visuais na criação de artes gráficas, levando em conta aspectos estéticos, ergonômicos e funcionais, garantindo produtividade e qualidade.
  • Definir quem são os usuários do produto, como interagem com a interface e quais são as reações que expressam em seu uso.
  • Desenvolver e propor melhorias em serviços, produtos e processos na área de comunicação multimídia.
  • Efetuar estudos, propor ações e diretrizes na base/sistema do catálogo de serviços do Governo Digital do Paraná.
  • Revisar o diagrama BPMN para esclarecimento do projeto (negócio) para toda a equipe de desenvolvimento e de qualidade.
  • Tratar demandas de desenvolvimento de aplicativos móveis (concepção, design do serviço, prototipagem-UX e arquitetura).
  • Desenvolver aplicativos móveis e todos os complementos relacionados a integrações e serviços de backend.

 

Consultoria

  • Prestar consultoria em Design.
  • Propor soluções para estreitar a relação entre os usuários e os conteúdos do Governo do Estado.
  • Auxiliar na definição dos objetivos principais do produto e como esses objetivos serão alcançados.
  • Balancear/equilibrar os interesses da empresa com os interesses dos usuários, buscando a satisfação no uso dos produtos e serviços.
  • Dar suporte à área de comunicação da empresa quanto à definição e à construção de elementos de comunicação interna.

 

Desenvolvimento de técnicas, qualidade e prototipagem

  • Realizar avaliação, análise de cenários, prototipação, testes de usabilidade e outras técnicas que se façam necessárias para o desenvolvimento de interfaces.
  • Participar de processos de inovação, propondo soluções e elaborando o protótipo.
  • Definir quais são as características da interface, a fim de atender aos diferentes perfis de usuários.
  • Dar suporte às áreas de desenvolvimento da empresa na definição de interfaces de sistemas, propondo soluções e construindo elementos (ícones, elementos de navegação, identidade visual etc.).
  • Executar teste de qualidade e usabilidade no protótipo.
  • Identificar os pontos em que o sistema a ser desenvolvido merece atenção de planejamento de testes e os papéis e responsabilidades da equipe de desenvolvimento.
  • Fornecer modelo de referência, caso a equipe de desenvolvimento do projeto não tenha adotado um padrão para a criação de descrição de caso de uso e projeto.
  • Auxiliar na estruturação do processo de branches, quando necessário.
  • Elaborar plano e casos de testes.
  • Efetuar testes funcionais (exploratórios, integração, regressão, negócio), com o objetivo de corrigir falhas e estabilizar o sistema, e relatar casos de bug decorrentes dos testes, direcionados para a equipe de desenvolvimento.
  • Implementar protótipos navegáveis, em tecnologias Web (HTML, JavaScript, Vue.js).

Pesquisa e planejamento

  • Planejar, realizar e analisar pesquisas feitas com os usuários, para identificar os principais comportamentos, necessidades e motivações que os levam ao uso de determinado produto, auxiliando no levantamento de evidências que tragam respostas na melhoria aspectos do projeto.
  • Realizar pesquisa, benchmarking e planejamento referente ao desenvolvimento do produto e ao comportamento do usuário.
  • Analisar métricas de uso e, com base nelas, propor melhorias.
  • Verificar se os documentos de análise (casos de uso, diagramas, requisitos ou qualquer artefato referente ao negócio e/ou funcionamento do sistema/aplicativo) produzidos pela equipe de desenvolvimento contêm dados mínimos para a boa compreensão do negócio por toda a equipe.

 

Arquitetura da informação

  • Analisar e propor melhorias na arquitetura de informação para facilitar o entendimento do cidadão.
  • Garantir a homogeneidade das informações disponíveis na base/sistema do catálogo de serviços do Governo Digital do Paraná, definindo padrão textual e observando a sua adequação à norma-padrão da Língua Portuguesa e à clareza textual.
  • Produzir e adaptar conteúdo para web.
  • Confeccionar manual do produto final, se necessário.

 

Utilização de ferramentas

  • Auxiliar o processo de implementação de novas funcionalidades e melhorias na ferramenta de gestão de conteúdos (CMS).
  • Otimizar os produtos ou portais adequando aos mecanismos de busca, utilizando marcações, metadados e microformatos.
  • Selecionar e estudar ferramentas de testes que sejam adequadas às necessidades de teste do projeto.
  • Construir artefatos e componentes para implementação em interfaces.
  • Melhorar interfaces de sistemas antigos para tecnologias mais novas ou não, adotando visual mais moderno, aprimorando também aspectos de usabilidade e acessibilidade.
  • Disponibilizar e atualizar o aplicativo móvel nas APP Stores.
  • Prover infraestrutura e manter a operação das integrações e serviços de backend no Data Center e a sustentação nas APP Stores para os aplicativos móveis.

 

Disseminação de conhecimento

  • Ministrar cursos e treinamentos inerentes ao conhecimento na área de atuação.
  • Conduzir treinamento durante a homologação para o usuário e do produto final, se necessário.
  • Definir estratégias de comunicação, baseadas em fundamentação teórica, para subsidiar a área de comunicação em campanhas de divulgação.